segunda-feira, 17 de junho de 2013

BDSM e seu Dicionário

BDSM é um acrônimo para Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo. O BDSM tem o intuito de trazer prazer sexual através da troca erótica de poder, que pode ou não envolver dor, submissão, tortura psicológica, cócegas e outros meios. Por padrão, a prática é provocada pelo(a) Dominador(a) e sentida pelo(a) Submisso(a). Muitas das práticas BDSM são consideradas, num contexto de neutralidade ou não sexual, não agradáveis, indesejadas, ou desvantajosas. Por exemplo, a dor, a prisão, a submissão e até mesmo as cócegas são, geralmente, infligidas nas pessoas contra sua vontade, provocando essas sensações desagradáveis. Contudo, no contexto BSDM, estas práticas são levadas a cabo com o consentimento mútuo entre os participantes, levando-os a desfrutarem mutuamente. O conceito fundamental sobre o qual o BDSM se apóia é que as práticas devem ser SSC (São, Seguro e Consensual). Atividades de BDSM não envolvem necessariamente a penetração mas, de forma geral, o BDSM é uma atividade erótica e as sessões geralmente são permeadas de sexo. Em geral o limite pessoal de cada um não é ultrapassado, apesar de pedir para o dominador parar não adianta pois faz parte, para esse fim é utilizada a SAFEWORD (palavra de segurança) que é pré-estabelecida entre as partes.



DICIONÁRIO BDSM:

A

Afogamento
Forma de asfixia com utilização de água, geralmente por imersão.

Adestrar (Adestramento)
 O ato de condicionar alguém a atitudes e levar o indivíduo a responder a estímulos variados de acordo com sua vontade. Impor regras e normas de comportamento, bem como padronizar algumas respostas a determinadas ordens ou estímulos.

Agulhas
 Utilizada em jogos e cenas, tem forte efeito psicológico, superior ao da dor. Por requerer habilidade e diversos cuidados, inclusive na escolha do material, do tipo apropriado, da forma de inserção e dos locais de penetração, não é uma prática recomendada para praticantes ativos com pouca experiência, sem um prévio e minucioso estudo e conhecimento.

Ajoelhar
Ato belo e comum às escravas no BDSM.
Pode ter várias finalidades: demonstrar a submissão ou denotar adoração ao Dono e expor disciplina, paciência e resignação ao manter-se aos pés dele.
Impõe-se fartamente o ajoelhamento em rituais, para podolatria ou mesmo (como pensam os baunilhas ser só para isso) para o sexo oral.
O ajoelhamento pode ser tb. Utilizado como tortura, caso a escrava seja obrigada a se ajoelhar sobre milho ou outros objetos e superfícies incômodas ou dolorosas.


B


Barra Extensora
Barras longas, usualmente de metal madeira com argolas e/ou furos em cada ponta, usadas em situações de imobilização para manter os braços ou pernas do submisso(a) afastadas.

Baunilha (vanilla)
 Diz-se daqueles que não tem ou não usam fetiches em sua relação.  Seriam aquelas pessoas que se intitulariam “normais”. O termo foi criado exatamente para se evitar a utilização de tal definição e também porque “baunilha” é o sabor mais básico de sorvetes (e também o mais insosso *rs) 
Também é utilizado para definir coisas: relação baunilha, atitude baunilha, pensamento baunilha, sexo baunilha, etc.
      
BDSM
Sigla que significa:
 BD = Bondage e Disciplina
 DS = Dominação e submissão
 SM = Sadomasoquismo

Bofetada, Tapa, Bofetão
Ato de se bater no rosto com a mão espalmada. Tem forte e imediato efeito psicológico e moral.
C

Calabouço (Dungeon)
  Aposento projetado e especificamente decorado e equipado para sessões BDSM. Também conhecido como masmorra.

Camisa de Força
Camisa de forte material, geralmente lona, utilizada por centros psiquiátricos para imobilizações e também no BDSM com o mesmo fim.

Camurça
Material usado na confecção de chicotes que provoquem dor bem moderada.

Cane
 Vara de madeira usada para surras. Pode ter vários comprimentos e grossuras. A mais usual (e hard) é a Vara de Rattan (produzida com este material).

Canga
 Objeto de prisão e tortura, fixo ou solto, que consiste numa tábua, dividida em duas, com orifícios, que ao ser fechada o furo maior  prende o pescoço e os dois menores  os pulsos da escrava.
Existe também. a canga com 4 furos, para os pulsos e tornozelos.

 Canning
 Espancamento com cane.

Bola
Esfera de metal pesado que se prende (geralmente no tornozelo) da escrava, para limitar/dificultar sua locomoção.

Bolinhas Tailandesas
Objeto de prazer que consiste numa seqüência de bolas presas a uma corda utilizadas para inserção anal ou vaginal.

Bondage
Prática e bela arte de amarrar, mais comumente utilizando-se cordas, podendo-se também utilizar panos, tiras elásticas e até fitas adesivas.
Nome também empregado para qualquer forma de prender a escrava, inclusive por algemas ou correntes.

Bondage Americano
Bondage que utiliza cordas de algodão.
Vide também “shibari”

Botton
Praticante na posição de submissão, entrega, masoquismo, obediência, etc. Escrava.

Branding
 Ato de queimar ou marcar a escrava a ferro quente. 


D


Depilação
 Prática comum no BDSM, não só do Mestre depilar sua escrava como também desta manter a depilação ao gosto de seu Dono.
Inexiste uma forma específica de depilação da escrava, que deve obedecer o gosto e ordem do seu Dono, podendo até ser total.

Disciplinar (Disciplinamento)
 Vide “Adestrar”

Doação
Menos comum que o empréstimo e o leilão, o Dom tb. pode ter o direito de doar a sua escrava. Assim, a doação se processaria como no leilão: a obrigação da escrava para com seu ex-Dono que a doou se restringe apenas a uma sessão com o novo Dono, uma vez que uma doação não pode definir nem impor a entrega permanente da submissão da escrava, que é algo pessoal e subjetivo.

Dogwoman, Dogman, Dogplay.
 Práticas e cenas que consistem em transformar a escrava em cadela.

Domar
Vide “adestrar”.

Dominação
Base do BDSM, mais especificamente do D/s, que consiste na imposição, disciplinamento, adestramento e condução das atitudes da escrava, neste caso, a submissa.

Dominação Psicológica
Prática de dominação que consiste em jogos de humilhação e subjugo verbal e psicológico, muitas vezes mediante disciplinamento rígido, humilhação, inferiorização ou jogos/palavras de forte impacto emocional.
Também define a tentativa de coordenação, disciplinamento, adestramento e condução dos sentimentos e pensamentos da escrava.

Dominação Pública
Prática de dominação que consiste em
E
Eletrochoque
Como o próprio nome diz, Eletrochoque consiste em se aplicar choques elétricos de forte voltagem sobre o corpo da escrava.
Bastante utilizado como tortura coercitiva e confessional, não é prática comum no BDSM por conta de seus riscos.
Não deixe de ver “eletroestimulação”.

Eletroestimulação
Prática mais comum no BDSM, se difere de Elerochoque por não ser a aplicação de choques elétricos de alta voltagem, e sim de pequenas voltagens controladas através de aparelhos próprios para estimulação involuntária de nervos e músculos do corpo, gerando reações diversas.
Requer diversos cuidados com a forma, local de aplicação e estado de saúde da escrava.

Empregadinha
Cena BDSM que consiste na transformação visual e de atitudes da escrava em empregada doméstica (Vide também “serviçal pessoal”)

Empréstimo
Prática que consiste no empréstimo da escrava a outro Dominador, com ou sem a presença do Dono ou reciprocidade.
Enema
Ato de inserção de líquidos pelo ânus e reto; Lavagem intestinal.
É utilizado no BDSM como tortura (se for em grande quantidade), humilhação (pelos resultados escatológicos) ou para higiene da escrava antes do sexo anal.

Enforcamento
Forma de asfixia, de incômodo ou mesmo de restrição de movimentos da escrava.

Escarificação
A escarificação é o ato de provocar pequenas cicatrizes na pele com instrumentos cortantes, lixas ou materiais abrasivos. (...) Os cortes são superficiais e podem ter formas geométricas, letras, (ou, mais objetivamente, denotar uma marca de propriedade). Como há sangramento, o risco de transmissão de doenças (...).

Escárnio
Cena BDSM que consiste em se escrever nomes injuriosos, humilhantes e agressivos no corpo da escrava, com uso de tinta, bem como palavras de ordem como “coma-me”, “chupe-me”, etc.,geralmente antes de sua exposição ou empréstimo.
Espancamento
 A palavra, como muitas outras em BDSM, assusta iniciantes e curiosos. Mas não confundi-la com o crime agressiva e não consensual. Tudo em BDSM é feito com consensualidade, responsabilidade e visando o prazer e realização mutuos. Vide “spanking”.

Espora (circular)
 Espora de pontas finas e circulares, presa a um cabo e giratória, utilizada para tortura da escrava.
As pontas não chegam a penetrar a pele, porém, o efeito psicológico e a sensação no momento são extremamente torturantes, ainda mais vendando-se a escrava.
Em partes sensíveis do corpo, como mamilos e sexo, a espora é bastante dolorosa.

Espremedor de seios
Artefato de tortura que consiste em duas barras de madeira que vão sendo juntadas por meio de uma borboleta e  servem para espremer os seios da escrava entre elas.

Estupro
Prática criminosa que consiste em obrigar outra pessoa ao ato sexual, seja sob coação, violência, força ou mesmo impedindo sua recusa. O estupro só se correlaciona ao BDSM através de sua prática comoteatralização (o Dom “fingiria” ser um bandido estuprador e a escrava sua vítima), pois, uma vez que a base do BDSM é a consensualidade e o estupro é uma prática totalmente coercitiva e não-consensual, o mesmo em nada se correlaciona ao BDSM.
F

Face-Sitting
 Prática mais ligada à dominação feminina, que consiste em sentar-se sobre o rosto da escrava.

Feminização
 Jogo erótico de dominação feminina onde o escravo é vestido e tratado como menina ou mulher.

Ferro quente
 Vide “Branding”

Fetichismo
 Erotização de objetos, comportamentos, vestimentas ou partes do corpo.

Fisting
 Prática que consiste na inserção (vaginal ou anal) de mãos, punhos, braços e/ou também objetos de grande tamanho.

Flog
Tipo de chicote com varias tiras de couro.
Se as tiras forem trançadas, leva o nome de rabo de gato.

Food-Rituals
Rituais, humilhações, torturas e/ou estimulações envolvendo comida.

 G

Gaiola
 Pequena Jaula, normalmente utilizada para prender a escrava em posição incômoda e bem restrita.

Gags, Gag Ball
   Instrumentos que são inseridos na boca para dificultar a fala da escrava, mas principalmente para humilhação de fazê-la salivar/babar intensamente. Podem ter a forma de bola, arreio, argola, etc.
Existem os Gag-Balls com balão interno de inflar que são usados também para asfixia.

Gelo
Tanto o gelo como qualquer outro material gélido são amplamente utilizados no BDSM para tortura e sensibilização.

Guia
Tira de corrente ou outro material destinada a prender-se na argola da coleira de sessão para com ela o Dom puxar e guiar a escrava.

Guizos
Utilizado na Poney Girl (vide) preso aos seios por piercing ou clamps.
Pode ser utilizado também em outras práticas BDSM para indicar pelo som onde a escrava se encontra ou restringir e tornar explicito seus movimentos.
 H

Hashi
Os palitos utilizados como talher na culinária oriental e que, juntamente com elásticos, pode ser utilizado no BDSM como clamps.

Hentai
Desenhos e quadrinhos eróticos japoneses.

Higienização
Vide “wash”

Hipoxifilia
   Atração por teor reduzido de oxigênio, mediante utilização de mascaras de gás, panos molhados, estrangulamento e sufocamento. 

Humilhação
Ato de provocar a DOR MORAL. Redução deliberada do ego para propósitos eróticos, variando de embaraço moderado a degradação.



I

Imobilização
Ato de se restringir os movimentos da escrava.

Infantilização
Jogo erótico em que a escrava é tratada como bebê ou criança.

Infibulação
Vide “piercing”.

Ingestão Forçada
Tortura, disciplinamento ou humilhação que consiste na imposição de ingestão pela escrava de determinado tipo de alimento, objeto ou substância.
A ingestão forçada torna-se tortura quando o objetivo é o excesso de ingestão ou a ingestão de objetos repugnantes.

Inversão de papéis
Define duas práticas:
1. O ato de se inverter as posições dentro de uma sessão ou relacionamento, ou seja, a escrava dominar o Dom por um período de tempo determinado.
2. Cena em que a mulher(seja Domme ou mesmo a  escrava)  assume a posição masculina, penetrando o parceiro com uso de straps (pênis de borracha).
 J

Jacarés
 Um tipo de “Clamps”, ligado ou não por correntes.

Jaula
Gaiola de tamanho maior, usada para aprisionar a escrava, não necessariamente numa posição desconfortável.

 Jogos Médicos (Medical Play)
Consiste nas práticas com alguns objetos de uso médico. Os mais difundidos são: espéculos vaginais, espéculos retais, e ânsucópios. Enemas, cateteres, agulhas e fist fucking podem entrar em sessões de Medical Play. Luvas cirúrgicas descartáveis são comumente utilizadas. (...)
K

Klister
 Vide “enema”
 L

Latex
Material, assim como o couro, utilizado para roupas no BDSM.

Lavagem
Vide “wash”

Leilão
Prática grupal pública que objetiva leiloar escravas, seja apenas para pequenas cenas, seja com a completa transferência de posse. Neste último caso, a obrigação da escrava para com seu ex-Dono que a leiloou e(ou) para com o resultado do leilão se restringe apenas a uma sessão, uma vez que um leilão não pode definir nem impor a entrega permanente da submissão da escrava a um Dono, que é algo pessoal e subjetivo.

Limites
As fronteiras das atividades no BDSM acordadas e conversadas entre dominador(a) e submissa(o), definindo o que e até onde uma prática, uma cena ou um relacionamento podem ir. Limites devem ser obrigatoriamente respeitados. O limite se aplica às regras, cenas, práticas, níveis de dominação e submissão, duração das cenas, etc. 
M

Maiúsculas/Minúsculas
 Refere-se à grafia de letras em BDSM virtual. É comum alguns Mestres teclarem sempre em maiúsculas, denotando sua condição de Top (porém, como maiúsculas tb. significam “gritos”, muitas vezes esta confusão inviabiliza tal liturgia).
Também existe a convenção de nicks de escravas iniciarem em minúsculas e de Doms em maiúsculas. Porém, como toda convenção, a falta de rígida  observação e generalização acaba por torná-la ineficiente.

Máscara
Utilizada não só para preservar a identidade, tanto dos Mestres quanto das escravas, mas também como utensílio de humilhação ou até tortura (esta com o uso de máscaras de ferro, incomodo ou total privação de sentidos e/ou movimentos).

Masmorra
   Vide “Calabouço”.

Marcas
   Resultantes de torturas. A grande arte do sádico está em saber adequar as marcas (sua intensidade e tempo de permanência) às possibilidades de exposição da escrava, não causando-a, assim, qualquer infortúnio pessoal ou profissional que contraria a segurança da relação (SSC).

Marcas de Propriedade
   Adereço que denote e demonstra que a escrava é propriedade/posse de um Dono. Pode ser de diversos tipos, desde um pingente ou brasão na coleira, um piercing, brinco vaginal, anel, tatuagem ou mesmo um tipo específico de nick “escrava do Mestre” ou um adendo ao nick da escrava “escrava{M}” ou, no caso das minhas escravas, o “J_(escrava)”.
A “marca de propriedade” não é o objeto em si (a coleira, a tatuagem, o anel, o piercing ou o nick), mas o desenho, o símbolo ou o brasão constante no mesmo, que este sim denota a propriedade.

Mesa Esticadora
Móvel muito utilizado para torturas medievais, que consiste numa mesa onde a escrava é presa numa ponta pelos pés e na outra pelas mãos e, por uma das pontas a corda ou corrente que a prende é enrolada numa roldana, puxando a escrava  até o máximo de esticamento de seu corpo.

Milho
 Utilizado para tortura de se colocar a escrava ajoelhada sobre ele.
O milho mais usual é o de pipoca. Mas pode-se também utilizar feijão (para uma tortura mais light) ou milho de canjica (para uma dor mais intensa).
Para torturas ainda mais hard pode ser utilizada também tampas de garrafa, limalhas de ferro ou outros materiais, bem como fazer a escrava ajoelhar sobre superfícies incomodas e/ou dolorosas, seja por sua textura ou ate temperatura.

Misofilia
Prática envolvendo sujeira.

Mordaça
Tipo de gag utilizado para impedir a fala da escrava (diferente dos “Gag, GagBalls”, “arreios” e “mordedores” que tem a  função maior e humilhante de fazer a escrava salivar).

Mumificação
Prática de se imobilizar a escrava, enrolando seu corpo com ataduras, plástico, filme de PVC transparente (Magipack), ou congênere, impossibilitando qualquer movimento. Cuidado especial deve ser tomado para se evitar asfixia (...).
Munch
Reunião BDSM em local público, sem cenas, organizada com o fim de possibilitar que as pessoas se conheçam e/ou discutam sobre a filosofia BDSM.
Além dos adeptos, também podem participar simpatizantes e "não praticantes".
N

Nick (apelido)
 Apelido ou pseudônimo usado nas salas de bate papo e no meio virtual BDSM, que geralmente se estende ao meio real, onde Mestre e escravas se tratam pelo nick e  não pelo nome de batismo.
Os nicks podem indicar a condição de seu usuário. Seja pelo seu escrito (Mestre fulano, escrava cicrana), seja pela forma como se escreve ( existe a convenção de Doms usarem nicks com iniciais maiúsculas e escravas com iniciais minúsculas).
Os nicks também podem ter marcas de propriedade, indicando assim  que a escrava tem Dono.
        
Nipple Bondage
 Vide “Bondage de seios”.
        
Nipple Clamps
 Clamps aplicados aos seios.
 O

Olhar
Vide “Vistas baixas”.

Orgulho
 Não confundir com o orgulho no sentido de prepotência, vaidade ou indisciplina. O Orgulho da escrava está em “ser escrava”, pois uma escrava deve ter orgulho de sua posição,  opção, entrega e dom. Isso a faz uma escrava orgulhosa, o que, na minha opinião pessoal, é a escrava perfeita.
Nas fotos selecionei uma cena em especial do clássico “História de O”, onde a atriz consegue passar a imagem e o semblante de uma escrava no seu maior momento de orgulho: Ao recusar uma proposta de casamento e pedir a seu Dono que a chicoteie antes do pretendente ao matrimônio chegar para receber a resposta que seria tão somente a imagem que está nas fotos... *sem comentários*
  
P

Palavra de Segurança
 Vide “safeword”

Palmada
Ato de se bater com a palma das mãos.

Palmatória
Tala de madeira ou borracha, pesada, às vezes furada e/ou com ranhuras ou taxas, utilizada para spanking.

Pau de Arara
Forma e posição de se prender a escrava suspensa, de forma incômoda.

Pelourinho
Coluna de madeira, pedra ou mesmo metal, onde se prende a escrava  em pé para  exposição e tortura. Tronco.

Piercing
 Brincos para perfuração e ornamentação de partes do corpo.
No BDSM é utilizado como marca de propriedade.

Pinça
Um tipo de “clamps”, no formato de uma pinça, geralmente ligados a correntes.

Piss
 Vide “Chuva Dourada”

Play-Party
Reuniões sociais onde ocorrem se desenrolam cenas BDSM.

Plug
 Objeto em formato cônico ou cilindrico com um estreitamento na base, próprio para ser inserido no ânus ou mesmo na vagina. Alguns podem vibrar ou expelir líquidos. São usados para dilatação,treinamento/disciplinamento anal ou mesmo para humilhação da escrava, ao impor-se seu uso secreto em momentos cotidianos.

Pedofilia
Não confundir, como muitos, com pOdofilia. A pedofilia é uma prática criminosa que consiste em relações sexuais com menores de idade. Assim, considerando-se que legalmente os mesmos não tem capacidade para a consensualidade, sua ligação com o BDSM estaria de imediato comprometida, por impossibilitar e ferir a tríade do SSC.

Podofilia
É a fantasia sexual/atração por pés (Não confundir com “Pedofilia” que é o CRIME de seduzir menores de idade)

PoneyGirl
 Diz-se da praticante e da prática que consiste em transformar a escrava em égua, seja cavalgando sobre ela, seja com a utilização de charretes próprias.

Poney-Play
 Cenas onde um dos praticantes assume um papel eqüino.

Posições Incômodas
É comum a escrava ser presa em posições incômodas como forma de disciplinamento ou tortura.

Prendedores (de mamilos/genitais)
Um tipo de “Clamps”, semelhante ao usado para prender roupas em varal ou o próprio.

Privação dos Sentidos
Um dos meios de provocação de DOR PSICOLÓGICA. Técnica de dominação que reduz as informações sensoriais, utilizando-se mordaças, capuzes, vendas, tampões, e/ou outros instrumentos.
  
R

Rabo de gato
Chicote tipo flog com as tiras trançadas.

Raquete
 Utilizada para espancamento, como palmatória.

Regras
 Normas de conduta preliminares e básicas impostas à escrava.

Régua
Utilizada para espancamento, pode ser uma eficiente palmatória.

Relho
Chicote Hard, de couro seco trançado que provoca hematomas internos.

Rimming
É o sexo oral no ânus. Ato de lamber ou beijar o ânus.


Ritual

Pequena/média encenação durante uma sessão, com movimentos, comportamentos e falas pré-estabelecidos.

Roda
 Móvel de tortura muito usado na Idade Média e pela inquisição que consiste numa roda onde a vítima é presa em X.
Nas torturas medievais a vítima tinha seus braços e pernas quebrados para impedir sua sustentação na roda que era girada na maior velocidade possível.
Nas práticas BDSM a roda e utilizada para colocar com facilidade a escrava em diversas posições, inclusive de cabeça para baixo.
A “roda” não precisa ser obrigatoriamente circular. Uma cruz de Santo André pode perfeitamente servir de roda, se girar.
S

Saliromania
Praticas e prazer associados ao suor.

SM ou S&M (sadomasoquismo)
Prática BDSM  centrada na dor.

SSC
São, Seguro e Consensual. A importante tríade que separa o aceitável e o condenável no BDSM.
Tudo que possa ser classificado como SSC é aceitável no BDSM, por mais que para alguns (ou nós mesmos) pareça um exagero ou absurdo. Da mesma forma, qualquer coisa que venha a ferir um dos elementos da tríade deve ser execrado e condenado, por mais que possa, a princípio, parecer um insignificante detalhe.


São

 Sadio, higiênico, salutar, justo, íntegro, consciente, sóbrio, maduro.

Seguro
 Prudente, comedido, cauteloso, responsável e respeitoso. Refere-se também à segurança física, psicológica e o respeito à vida pessoal, familiar e profissional da escrava (e, claro, também do Dominador).

Safeword
Palavra ou gesto pré-estabelecido entre as partes que, uma vez utilizado pela escrava, demonstra que a mesma atingiu seu limite de resistência com a cena.


 Serva

 Escrava. 

Serviçal Pessoal
Escrava dedicada a tarefas domésticas e pessoais do Dono. Não se transforma em empregadinha, pois mantém sua condição, visual e atitudes de escrava, não de empregada.

Sessão
 Período de tempo (geralmente num local específico- Motel/masmorra) onde se desenvolve com maior intensidade e ininterruptamente o jogo BDSM.
 Sessão pode ser definida como um conjunto de cenas ou a “encenação” do BDSM (pelos adeptos da teoria de que BDSM seja teatro).

Sexo
Constante, usual e prazeroso no BDSM, mas não obrigatório, podendo este se resumir a cenas e jogos de dominação e sadomasoquismo.

Sexo Anal
Cópula com a substituição da vagina pelo anus para penetração.

Sexo em público (agorofilia)
Pratica que no BDSM se expande também para a dominação, tortura, humilhações e cenas em geral.

Sexo Oral
Prazerosa prática baunilha amplamente utilizada no BDSM, mais como imposição do ato à escrava que como concessão do Mestre a ela.

Shibari
Bondage japonês, praticado com o uso de cordas específicas que deixam desenhos no corpo da “Dorei”.

Silver Tape
Fita prateada e larga com forte poder adesivo, utilizada como eficiente mordaça, ou mesmo para “wraps”.

Socratismo
Estimulação anal por Introdução do(s) dedo(s).

Sodomia
Ato de se penetrar o anus. Em sentido restrito, o sodomita é o praticante ativo.

Spanking
 Cenas de espancamento. Nome utilizado dentro da comunidade BDSM para o ato de bater. No Brasil, spanking engloba o ato de bater com as mãos, chicote, vara, chinelo ou palmatória. Nos Estados unidos e Europa, há uma distinção entre o Spanking, Whipping e "Canning". "Whipping" é qualquer atividade que envolva chicotes e Canning, que envolva varas. (bambu, rattan, etc.).



Submissão

 Segundo o dicionário Aurélio: obediência, sujeição, subordinação, docilidade, servilidade, humildade e subserviência.

Suspensão
 Técnica de imobilização onde o peso da escrava é total ou parcialmente suspenso. Esta prática requer cuidados especiais com o equipamento, sua resistência, fixação, tempo de permanência e posição da escrava.

Sucção
Sucção da pele, mamilos ou órgãos genitais, realizada com o auxílio de bomba de vácuo manual ou eletro-mecânica.
Normalmente utiliza-se uma seringa de injeção preparada para tal.




Swing
Pratica entre casais que consiste em se permutar os parceiros.

Switcher
Aquele que se agrada do BDSM tanto como dominador/sádico, quanto como escravo/masoquista, praticando-o em  ambas as posições,  seja com um mesmo parceiro, seja com parceiros diferentes.



T

Tickling
Tortura por meio de cócegas.

Títulos Honoríficos
 É comum o Top se auto-intitular honorificamente, em especial nos nicks utilizados pelo mesmo. Assim, utilizam termos como Lord, Herr, King, Imperador, etc. Porém, tais títulos não tem uma definição específica ligada a uma pratica ou comportamento (como Mestre, Dominador, Sádico, Dono e Mentor), sendo apenas uma auto-intitulação.

Toalha Molhada
   Utilizada para espancamento, sendo bastante dolorosa, mas segura por não deixar marcas.

Top
Praticante na posição dominante.

Tornozeleiras
 Algemas utilizadas nas pernas, mais especificamente nos tornozelos.

Tortura

Tortura Genital
O princípio básico da tortura genital é provocar sensações profundas e intensas diretamente nas zonas erógenas do corpo. 



Trampling

   Prática ligada a podolatria, que consiste em  pisar a escrava,  descalço ou com sapatos, podendo chegar até mesmo a caminhar sobre ela..



U


Urofagia
Ingestão de urina.

V

Vampirismo
Cenas que envolvam sangue, com ou sem sua ingestão.
Encenações de vampiros.

Vela (cera quente de...)
 Utiliza-se a cera quente de vela para pingá-la sobre o corpo da escrava.

Vela de sete dias
Vela mais grossa cuja cera se acumula fartamente. A quantidade de cera que pinga sobre o corpo da escrava é maior, porém, com temperatura mais baixa.

Vendas
Usadas para restringir a visão da escrava.

Vergar
Ato e subjugar e dominar a escrava e assim conseguir  sua entrega e/ou obediência.

Vergas
Vide “ButtPlug”

Vibrador, Vibro
Utensílio de prazer, utilizado para estimulação sexual da escrava.

Vistas Baixas
Usualmente imposta à escrava no BDSM como forma de demonstrar submissão.

24/7
Termo e prática de definição muito controversa no BDSM.
Mas basicamente e sem maior aprofundamento, pode-se definir o 24/7 como sendo uma relação BDSM com entrega e posse 24hs por dia, 7 dias por semana.
X
X
Posição muito prática e eficiente de se prender a escrava, por deixar seu corpo totalmente indefeso e acessível.


W

Wash (Jogos com água/Lavagem)
Cena que consiste em se lavar e/ou higienizar a  escrava.


Wraps
Prática semelhante à “mumificação”, porém, sem a cobertura total do corpo da escrava.
 Z
Zelofilia
Prazer derivado do ciúme. Jogos e cenas que envolvam ou provoquem ciúme.

Zoofilia
Prática sexual envolvendo animais.

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